Penso em distância e tempo com a relatividade de Einstein, que pode ser tão inexata quanto à metafísica de Aristóteles. Tempo e distância habitam em nós, na nossa órbita particular. Eles transpõem a separação dos corpos e dos anos. Tudo cabe ao valor atribuído. A importância que damos às coisas e às pessoas transforma o nosso olhar sobre a vida, no que a gente crê e a forma que escolhemos viver. Por isso sigo peregrina como a Liz, de Elizabeth Gilbert, em sua busca angustiante por si mesma, relativizando importâncias. Como bem disse Lispector “liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome”. Quando diante do tormento à procura de respostas, meu coração sempre se reconforta com uma certeza implacável: nada dura para sempre.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
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