domingo, 28 de novembro de 2010

Désir

Insinuas
nua
o sentimento
Encarnado em pele
Sentes
Carne ou razão?
Não
Permaneço na espera
Inquieta.

6 comentários:

AC disse...

Às vezes temos o fio do labirinto na mão, mas ainda sem sabermos qual é a saída...

Beijo :)

Bípede Falante disse...

Eu não sei identificar muito bem quando é a minha carne quem fala ou é a minha razão, porque ambas são tão inquietas :)
Adorei o poema, Eliana.
Beijo

Unknown disse...

Pior, AC, é quando sabemos a saída, mas queremos o carretel inteiro... Abs, querido!

Unknown disse...

As minhas também, Bípede! Vivem em conflito..rs.
Beijos!

Flávia Lima disse...

A espera é uma ilusão. As respostas tem vontade própria, momento certo. Esperar não é ajudar a obter mais facilmente as respostas, mas sim apenas uma forma de nos proteger. Beijos.

Unknown disse...

Como bem disseste, Escarlate, respostas têm vontade própria. Então de que me adiantaria apressar o destino? Proteção, as vezes, é o que merecemos nos dar. Por respeito ao nosso tempo interior. Beijos!

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