sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Esboço

Ensaio do ocaso
em riste,
desapontado,
com a impossibilidade
do encontro.
Almas seminuas,
cúmplices,
de um tempo
que não virá.

5 comentários:

Flávia Lima disse...

Tempos sempre podem vir. Nunca podem voltar, mas sempre podem vir. As barreiras de hoje podem ser superadas, só depende da vontade das partes envolvidas.
Beijos!

Unknown disse...

De fato, tempos idos não voltam. Mas também é indubitábel que existem futuros que jamais virão. Há certas situações que só nossos anseios alcançam. Beijos, Escarlate!

Flávia Lima disse...

Eu sou muito mais otimista que isso. Para mim, só duas coisas são irremediáveis: a morte e o passado. Acredito que, em 99% das vezes, o anseio é uma situação passível de acontecer. Às vezes não acontecem por um fator, uma pessoa, uma distância. Mas o fator pode sumir, a pessoa pode colaborar e a distância pode deixar de existir. Viu? Simples. Gosto de me saber como a ida: repleta de possibilidades.
Beijos, garota extravasante! :*

AC disse...

Mas virão outros, certamente. Que importam os que não vêm quando temos outros para agarrar?

Beijo :)

João Bosco Maia disse...

Estive já por aqui e cá estou outra vez. Belo espaço para as letras, para a poesia, para o pensamento... para tornarmos mais claros nossos caminhos! Ao mesmo tempo em que te mobilizo para removermos este triste índice de 2 livros/ano por leitor brasileiro (na Argentina são dezoito livros/ano),
te convido a conhecer meus romances. Em meu blog, três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço e boa leitura!

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