Cavo a vida e
O sentido dela
Na abstração do mundo que sonho
Componho
Recomponho
Sentidos
Todos
Com eles
Perco-me da Realidade
Factível
Absurda!
Me liberto
Desse Tempo
Que demarca a Vida
Represa o Pensamento
Roubando-lhe as cores
Os sons
Desse tempo
Que emudece
Que desbota
Fazendo pálida a memória
Minha existência
Não cabe na impassividade da Razão
Que me confina
Que me objeta
Minha existência
Só cabe no Sonho
Esculpido
Na crueza de minha Inconsciência
Sou
O que quero Ser
7 comentários:
Belo presente, Eliana. Só uma pessoa realmente sensível e de bom gosto de daria algo parecido. Parabéns! Beijos!
Bom, parabéns pelo seu aniversário, que condimentou muito bem com a publicação desse poema adorável!
Beijo :)
Eliana, o seu blog é um blog único. Quanto mais venho aqui, mais gosto.
É verdade, Escarlate. Pessoas sensíveis dão presentes como este: palavras. Abs!
AC, tive a mesma sensação quando abri o livro. Por isso o post. Que sensibilidade a sua! Obrigada pelas felicitações! Abs!
Bípede, querida, obrigada pelo carinho e entusiasmo. Abs!
Eliana, não sabia que era o seu aniversário!! Parabéns! Muitas muitas alegrias e muita saúde!
super beijo.
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